Certa vez li em um artigo a seguinte Pergunta, Como ler Dostoievski e continuar sendo a mesma pessoa? Bom ainda não encontrei a resposta, mas lendo alguns poemas de Paulo Leminski fiquei intrigado com a possibilidade, de ja não ser eu mesmo a algum tempo, pois essa literatura visceral ja havia mudado algo em mim. Cheio de Crepúsculos e madrugadas, com uma dose de dor capaz de nos fazer rir e chorar de intusiasmo e loucura, tão doce e tão cedo, tão ja, tudo de nove vira começo, e assim a partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela, silêncio perpétuo. O que diria Dostoievski eu não sei. Eu por exemplo seria sincero se dissesse que; Queria não morrer de todo. Não o meu melhor, que o melhor de mim ficasse, já que sobre o além sou todo dúvida. Queria deixar aqui neste planeta não apenas um testemunho de minha passagem, pirâmedi , obelisco, numa obscura enciclopédia, campos onde não crescem mas capim.
Queria deixar meu pocesso de pensamento, minha máquina de pensar, a máquina que processa meu pensamento, meu pensar transformado em máquina objetiva, fora de mim, sobrevivendo a mim...
Então pensei. Como ser a mesma pessoa, lendo Paulo Leminski?
Texto e Foto: Mossad
Baseado na Obra de Paulo Leminski...
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